Com esta aula, percebemos que nem todos os diagnósticos de retardamento mental são iguais. Eles se dividem em graus.
Aqueles com retardo mental leve, com algum apoio na escola, conseguem se desenvolver em sua formação e até mesmo se integrar ao mercado de trabalho e podem formar uma família. Estes possuem uma boa autonomia, conseguem manter a higiene sozinhos.
Com um retardo mental moderado, ele precisará de um apoio maior, mas conseguirá se integrar, arrumar um emprego, mas contará com estímulos favoráveis para se desenvolver.
Com o retardo mental mais grave, ele será dependente de professores, pais e familiares preparados para acolher, para tratá-lo com carinho, com estímulos favoráveis e com a consciência da família de que ele não terá autonomia para se integrar e desenvolver sozinhos.
Quanto ao autismo propriamente dito, é possível perceber a criança desde a mais tenra idade pela grande indiferença aos adultos, à voz humana, ao afeto e o interesse em atividades repetitivas, movimentos repetidos. Tem dificuldade para mudar de rotina.
Na escola, costuma se isolar e não tem motivação para brincar com as outras crianças ou se envolver em jogos sociais. Resistem a coisas novas com agressividade.
O professor deve tratar de forma individualizada com essa criança procurando integrá-la na sala de aula ou na rotina escolar.
Minha crítica a essa aula é que diagnosticou muito bem o retardo mental e o autismo, mas não entrou de forma mais profunda sobre como lidar com essas crianças. Claro que não se esperava algo como uma receita de bolo, mas seria interessante ao menos a proposta de uma linha de ação, como ponto de partida para um debate maior. Quem trabalha em escola já conhece o autismo e os diferentes graus do retardamento, então a aula pouco trouxe de novidade, muito embora a explanação tenha sido muito bem feita e com muita clareza.